quarta-feira, 13 de julho de 2011

PALESTRA DIA 20 DE AGOSTO - GRATUITA!

Convido a todos para comparecerem à paletra "SEPARANDO AS ESCOVAS DE DENTES" que proferirei por ocasião do Circuito das Artes do Jardim Botânico.
Quando? 20 de agosto, sábado, às 17h.
Onde? Na Livraria Ponte de Tábuas. Rua Jardim Botânico 585 (esquina com a Rua  J J Seabra)
Quanto? Grátis!

Serão 25 vagas e as senhas serão distribuidas com meia hora de antecedência.

sábado, 2 de julho de 2011

NÃO É PORQUE ACABOU QUE NÃO DEU CERTO!

NÃO É PORQUE ACABOU QUE NÃO DEU CERTO
Por Mônica de Pinho Pinaud, Autora de “E nós não fomos felizes para sempre”



TIVE UM CASAL DE AMIGOS MUITO ESPECIAIS - PESSOAS LINDAS E LIVRES - DE UMA LUCIDEZ TAMANHA QUE CONFUNDIA AOS MAIS TRADICIONAIS E FAZIA COM ESTES OS ACHASSEM LOUCOS. UM DIA DIVORCIARAM-SE, FATO QUE ENTRISTECEU OS QUE LHES CERCAVAM E JÁ HAVIAM SE ACOSTUMADO A PENSAR NO CASAL COMO UM ENTE VIVO. ENCONTRO COM AMBOS NA RUA APÓS A SEPARAÇÃO, ESTAVAM CONVERSANDO ALEGREMENTE E EU, COMO FRUTO DE NOSSA SOCIEDADE REGRADA QUE SOU, RECITEI O SCRIPT QUE ME ERA DESTINADO:
- VOCÊS SÃO TÃO MARAVILHOSOS, QUE PENA QUE NÃO DEU CERTO!
EM UNÍSSONO, REFUTARAM:
- MAS É CLARO QUE DEU CERTO! DEU MUITO CERTO, SÓ ACABOU. NÃO FOI ETERNO, MAS NÃO É PORQUE ACABOU QUE NÃO DEU CERTO!
JÁ FAZ TANTO TEMPO... MAS NUNCA ESQUECI A SÁBIA LIÇÃO! DE FATO, QUANTOS CASAIS INFELIZES, POR RAZÕES DIVERSAS, TEIMOSAMENTE PASSARAM DÉCADAS JUNTOS ATÉ QUE A MORTE OS SEPAROU? E QUANTAS “FICADAS” DE CARNAVAL FORAM DELICIOSAS E FIZERAM AS PESSOAS SE SENTIREM VIVAS E DESEJADAS? ESSAS DERAM CERTO, E MUITAS BODAS DE OURO NÃO.
            QUANDO UMA RELAÇÃO DÁ CERTO? QUANDO CUMPRE O PAPEL DE FAZER SEUS INTEGRANTES CRESCEREM COMO PESSOAS, ENRIQUECEREM SUAS ALMAS DE EXPERIÊNCIAS MARCANTES, QUANDO SAEM DA RELAÇÃO MELHORES DO QUE ERAM, MAIS PRONTOS E FORTES PARA ENFRENTAR A VIDA.
            ASSIM, CABE SEMPRE A REFLEXÃO DE QUE TALVEZ A RELAÇÃO TENHA ACABADO PORQUE JÁ EXAURIU SUA FUNÇÃO EM NOSSA VIDA E CHEGOU A HORA DE CADA UM FAZER UM BALANÇO DO QUANTO SE ENRIQUECEU E SEGUIR EM FRENTE PARA NOVAS FELICIDADES.


Se preferir, assista em vídeo:


QUER IR? JÁ VAI TARDE!

Quer ir? Já vai tarde!
Por Mônica de Pinho Pinaud, Autora de “E nós não fomos felizes para sempre”


            Chega um momento em que é preciso reconhecer os fatos da vida e enfrentá-los da melhor maneira possível, ou seja, com calma e maturidade. Se o namorado, marido, companheiro ou qualquer título que ele tivesse resolveu ir embora mesmo, deixe-o ir. Mas deixar ir não se refere apenas à atitude física de partir, mas principalmente, deixe-o ir de seu coração, de seus pensamentos, de sua vida.
            Sim, deixe que o outro viva a vida dele e permita-se viver a sua também. Ele deve partir, pois percebeu que o lugar dele não era ao seu lado e, quanto antes você perceber isso também, melhor para você mesma. Se ele fosse seu “príncipe” não pensaria me partir, e o lugar estava ocupado por quem não deveria estar ali.
            Talvez, se você refletir bem, irá concluir que muitas vezes você deve ter querido que ele partisse, ainda que não tenha sido um desejo com toda a intensidade ou que você nunca tenha verbalizado. Porém, se nunca tiver desejado que ele se fosse, não fará diferença. Ele se foi, tinha que ir e você tem toda uma vida maravilhosa para curtir.
            A verdade é que mais cedo ou mais tarde ele partiria. Quem sabe você até conseguisse segurá-lo mais uns dias, meses, talvez anos, mas que relação seria essa? Certamente não aquela com que você sonhou e que merece.
            Alguém infeliz ao seu lado (sim, ele estava infeliz, mesmo que você não acredite ou você não estivesse) nunca é bom, não transmite coisas positivas nas palavras, no gesto, no olhar. Assim, não fique pensando na relação que acabou, mas na nova fase que você está prestes a viver e que só depende de você para ser sensacional!
            Então, ele quer ir? Deixa ir que já vai tarde!

Se preferir, assista em vídeo:

SEPARANDO AS ESCOVAS DE DENTES...

SEPARANDO AS ESCOVAS DE DENTES
Por Mônica de Pinho Pinaud, Autora de “E nós não fomos felizes para sempre”


            Um dia vocês dois decidiram viver juntos. E, em outro dia, por decisão conjunta ou unilateral, se separaram. Ambos sofreram, mesmo quem decidiu partir, pois, à vezes, não o fez por querer mas porque precisava, não era feliz e não via o outro ser. Sofrem os dois e outras pessoas também, os pais sonhadores, os amigos do casal e, principalmente, os filhos.
            Lembro de um amigo comentando com que tristeza discutia com sua esposa com quem ficaria cada objeto que ele se lembrava de terem comprado juntos e escolhido o lugar da casa em que os colocariam. Ele dizia “como é triste, é cruel”.
            Quantos jovens noivos estão neste minuto comprando felizes um faqueiro que _ nem sonham _ amanhã ficará com apenas um deles. Ou aquelas duas canequinhas tipo ele-e-ela que se completam e que também irão se despedir e ocupar prateleiras diversas...
            Mas se for necessário, há que se feito. E é importante ter maturidade e respeito mútuo para que ninguém se magoe mais do que a dose inevitável.
            O tempo será o melhor conselheiro e todas as dores se atenuarão. Poderá não ser uma separação definitiva mas é melhor encará-la como se fosse, para não haver cultivo de ilusão, que é uma erva daninha e psicotrópica difícil de arrancar quando se enraíza.
            Para aquele que fica na casa onde vivia o casal é mais complicado pois em todos os cantos há memórias, mesmo que os objetos pessoais do outro tenham sido levados. Há sempre os de uso comum, como o sofá e a cama, testemunhas de cenas boas e ruins. Por isso é interessante reformar a casa pois isso ajuda o cérebro a se descondicionar. Não é preciso gastar muito dinheiro,ou talvez até nenhum, basta trocar móveis, quadros e enfeites de lugar, forrar poltronas e almofadas com capas de cores bem diferentes das que estavam. Ponha também objetos bem marcantes como espelhos e flores, espalhe aromas que lhe agradem.
            Se não tiver coragem, idéias ou ânimo para fazer a mudança pense em um amigo de confiança (e bom gosto) e façam isso juntos, será divertido. Ou, tire a tarde para dar uma volta e peça que mudem tudo de surpresa e, na volta, delicie-se com a novidade.
            Vamos tocar a vida da melhor forma possível, pois as escovas se separaram e agora cada um tem que cuidar de seus próprios dentes para que estes apareçam numa gostosa gargalhada!

Se preferir, assita em vídeo:

DEIXE A FILA ANDAR!

DEIXE A FILA ANDAR

Por Mônica de Pinho Pinaud, Autora de “E nós não fomos felizes para sempre”



        Assim como as estações do ano sucedem-se, também nossa vida passa por renovações, algumas provocadas por nossas escolhas e outras nos são impostas por forças alheias. Seja como for, tudo muda, se transformando e renovando. Mas nem sempre estamos prontos para as mudanças e, por isso, tentamos evitá-las. Mas cabe a reflexão: até que ponto a situação anterior/atual é tão boa assim para que não queiramos que mude? Quantas mudanças em nossas vidas já não foram maravilhosas? Por que recear o novo?
        Na verdade, ficamos incomodados com a falta de controle, pois o ser humano — cuja racionalidade é traço distintivo perante os demais animais — não gosta de perder a ingerência sobre o que ocorre em sua vida. Mesmo com a consciência de que as mudanças possam conduzir a situações muito melhores, o que mais preocupa é a incerteza da novidade.
        Um novo relacionamento pode ser uma experiência maravilhosa e gratificante desde que se tome o cuidado de não confundir os sujeitos, cada um é cada um, e uma pessoa não deve ser prejulgada pelas mágoas causadas pela relação anterior. Não é justo com o novo parceiro e a relação tenderá ao fracasso e breve, haverá mais um rompimento.
        Deixe a fila andar, diz o povo. Se não deu certo com um parceiro, tente outra vez, e por que não? Se não estiver se sentindo pronto para uma relação séria, tenha uma mais leve, de transição. Sentir-se querido e desejado — não necessariamente amado — contribuirá na recuperação do ego e da auto-estima. E toda boa companhia é sempre bem vinda para ajudar no passar do tempo e para nos enriquecer com a troca humana.

Se preferir, assista em vídeo:
http://www.youtube.com/user/MonicadePinhoPinaud#p/u/5/2DIj-Zb7ZIA

EU DEVIA TER ROMPIDO PRIMEIRO

EU DEVIA TER ROMPIDO PRIMEIRO!

Por Mônica de Pinho Pinaud, Autora de “E nós não fomos felizes para sempre”


         AH, SE EU SOUBESSE QUE ELE IRIA ROMPER EU TERIA FEITO ISSO PRIMEIRO! NO MOMENTO EM QUE COMECEI A PRESSENTIR O FIM EU DEVIA TER TOMADO A ATITUDE DE ACABAR COM TUDO DE UMA VEZ, AO INVÉS DE FICAR TENTANDO SALVAR UMA RELAÇÃO PERDIDA.

        O FIM TERIA OCORRIDO DO MESMO JEITO, MAS EU NÃO ESTARIA TÃO POR BAIXO, TÃO VÍTIMA. BOM SERIA VER A CARA DELE DE SURPRESA, POIS, COM CERTEZA, ELE NÃO ESTARIA ESPERANDO ESSA MINHA ATITUDE. MAS NÃO O FIZ, FIQUEI MANTENDO A RELAÇÃO COMO DAVA, FAZENDO DE CONTA QUE NÃO PERCEBIA SUA DETERIORAÇÃO, ATÉ QUE FUI DISPENSADA COMO UMA PEÇA DE ROUPA GASTA.

        VOLTASSE O TEMPO ATRÁS E EU TERIA SIDO AQUELA A DIZER “ACABOU TUDO ENTRE NÓS”. TERIA SIDO ÓTIMO! FICARIA APENAS A SAUDADE E NÃO ESTA ALÉM DA DOR DE SER REJEITADA.

        MAS NÃO FOI DESSE MODO QUE TUDO ACONTECEU, ELE SE CANSOU E EU TIVE QUE ESQUECÊ-LO. SE EU TIVESSE ROMPIDO PRIMEIRO, NÃO SERIA A CONSOLADA POR ASSISTI-LO PARTIR. AO CONTRÁRIO, FICARIA VENDO SUA TRISTEZA E SEU CHORO ENQUANTO ME PEDIA PARA PENSAR MELHOR. QUE PENA NÃO TER TIDO ESSE GOSTINHO... EU DEVIA TER ROMPIDO PRIMEIRO!

Se preferir, assista em vídeo:
http://www.youtube.com/user/MonicadePinhoPinaud#p/a/u/4/xrs47loED74